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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

O que você entende por SANEAMENTO BÁSICO? E o SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL?

SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL


O que você entende por SANEAMENTO BÁSICO?

Quais são as percepções dos serviços diretamente ligados a setores que fazem parte do saneamento urbano brasileiro, bem como, obras que são necessárias, porém totalmente desconhecidas pela nossa grande maioria da população.



O que é mais importante neste momento? Explicar para os cidadãos, eleitores o que é SANEAMENTO BÁSICO, ou fiscalizar os roubos praticados pelos gestores e agentes públicos eletivos provocam nas empresas estatais - SABESP - SANEAGO - etc.

Assim, difícil questionamento. A ignorância de entender o que é SANEAMENTO BÁSICO, e os serviços envolvidos e as atividades necessárias a produção de serviços que contemplem o tão chamado saneamento.



O IBGE nas estatísticas publicadas nas ultimas décadas, demonstra que não ocorreram investimentos em projetos de saneamento básico, ou seja, a quantidade da nossa população que é acometida por doenças transmitidas pelo meio hídrico (falta de serviços de saneamento), o custo é enorme, ora no prejuízo no aumento dos custos de saúde e demanda nos serviços de saúde pública e SUS, bem como, no prejuízo na falta de trabalho, comprometendo a remuneração das famílias, e por fim, batendo contra nosso PIB.

SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL -
O QUE DEVE SER COMPREENDIDO.

Estaremos, respondendo as questões levantadas em informações com publicações mais curtas e mais fáceis para entendimento.

Aproveitamos, esta mesma publicação para enunciar nosso trabalho e prestação de serviços em engenharia, através do nosso escritório - ENGEFROM ENGENHARIA, no formato da língua inglesa.

AGRADECEMOS O APOIO, PARA A DISCUSSÃO DESSE IMPORTANTE PROBLEMA NACIONAL.

Engº José Antonio S. Gonçalves.'.
ENGEFROM ENGENHARIA

===============ENGEFROM ENGENHARIA=============

ENGEFROM ENGINEERING
Innovation, technology, investment projects and monitoring, consulting, construction management.

Our technical office with over 36 years of experience in engineering tract, conducts research and innovations, aimed at problem solving and situations encountered in everyday life of the population, and we also work in your project, work or business, with innovative solutions and challenging, always in pursuit of quality of our services and the total satisfaction of our customers.

On the site https://www.engefrom.webnode.com/ | we have a small sample of our work and the versatility of our performances, research projects and planning. In the area of ​​urban planning, we have developed research in urban public transport area in general, modal bus and road safety, with the traffic of Brazilian cities.

In studies and longer-range projects, we perform complete projects and feasibility studies as well as those provided by federal, state and local legislation. EIA, EIV, RIMA, and all the environmental impacts that may cause imbalances in the processes and projects are studied and solutions offered the most diverse possible, by submitting mitigation measures.

ENGEFROM ENGINEERING, represented by Engineer José Antonio Gonçalves, contact we have e-mail: engefrom@uol.com.br | engefrom@bol.com.br | We operate in works of urban infrastructure, rural infrastructure, sanitation, transport , traffic, street lights, water supply networks, rainwater collection networks, sewage collection networks, as well as its treatment plants - ETA - ETE - IT and its pumping stations, with several projects undertaken in the country.

Our phone +55 16 3024-8427 | TIM +55 16 98128-6332, contact, in addition to our emails.

ENGEFROM ENGINEERING, committed to quality and customer satisfaction as well as addressing and solving project for your company, your property, your industry.

RIBEIRÃO PRETO, STATE OF SÃO PAULO - BRAZIL.

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sábado, 3 de novembro de 2018

Como faço para ter eletricidade solar em minha casa? O que são micro e minigeradores solares fotovoltaicos?

Guia de microgeradores fotovoltaicos

Como faço para ter eletricidade solar em minha casa?

O que são micro e minigeradores solares fotovoltaicos?

Microgeradores e minigeradores solares fotovoltaicos (FV) são sistemas de geração  elétrica de pequena e média potência, normalmente instalados para produzir energia  suficiente para alimentar uma casa, um edifício ou, até mesmo, um galpão de uma indústria. Microgeradores são sistemas com potência igual ou de até 75 kW, e minigeradores,  acima de 75 kW e até 5 MW, segundo a Resolução Normativa REN 482/2012 da ANEEL, que foi recentemente alterada pela REN 687-2015.

Onde podem ser instalados
Telhado de edificações

O mais comum é instalá-los sobre o telhado de edificações, pois, além de reduzir os riscos de sombreamento pela própria construção, ocupam uma área que não seria utilizada para outro fim.
Ao instalá-los sobre o telhado, você tem ainda a vantagem de poder utilizar a instalação elétrica da edificação como interface entre o gerador solar e a rede elétrica pública.

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Como projetar um gerador solar fotovoltaico (FV)

Para participar do Sistema de Compensação de Energia, você deve projetar seu microgerador fotovoltaico de modo que ele atenda à necessidade energética de sua edificação, gerando no máximo a energia que você consome ao longo de um ano ou considerando o uso de créditos para compensação em outras unidades consumidoras que estão em seu nome.

Primeiramente, o instalador irá verificar o quanto de eletricidade sua casa, escritório ou indústria consome em determinado período, para calcular qual deve ser a capacidade de seu sistema fotovoltaico.

Lembre-se, no entanto, de que consumidores atendidos em baixa tensão (grupo B) terão de pagar o custo de disponibilidade nos meses em que a geração for igual ou maior que o consumo da rede, e os  consumidores comerciais e industriais com maior carga (grupo A) terão de arcar com  o custo da demanda contratada.

Por isso, com o intuito de otimizar os ganhos com a instalação de um sistema de geração solar, recomenda-se aos consumidores do grupo B que a geração para atendimento à própria unidade consumidora seja projetada para gerar um pouco menos que o consumo médio no local, de forma que haja um consumo mínimo da rede mensalmente.

Depois, o instalador irá conhecer o local onde você deseja instalar o gerador, para avaliar as condições físicas e, então, definir como será seu microgerador.

Isso inclui especificar os equipamentos mais adequados (tipo, modelo e quantidade de módulos fotovoltaicos e inversores), a forma como os módulos fotovoltaicos devem ser ligados, qual o melhor posicionamento para garantir a melhor eficiência, qual a melhor estrutura para fixação dos módulos e se serão necessárias obras estruturais para, por exemplo, suportar o peso do sistema ou para proteger o telhado.

Existem diversas soluções tecnológicas para geração de eletricidade solar em sistemas de pequeno porte. Você pode conhecer algumas opções no site América do Sol.

O projetista/instalador deverá preparar um projeto das instalações de conexão à rede.¹
Lembre-se
Como os sistemas fotovoltaicos são modulares, inicialmente você pode instalar um sistema com capacidade menor e, com o decorrer do tempo, expandi-lo até atender a toda sua demanda energética.
1Que siga as exigências do Módulo 3 do PRODIST e atenda aos padrões técnicos de sua concessionária.
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ENGEFROM ENGENHARIA - https://engefrom.webnode.com/  

O sistema de compensação de energia

Você deve estar se perguntando: mas se meu sistema vai gerar energia de dia e não produzir nada à noite, quando usamos mais eletricidade, então eu precisarei ter baterias para armazenar essa energia? 

A resposta é não. Você continuará conectado à rede elétrica, que lhe fornecerá energia quando não houver sol.
Se seu sistema gerar eletricidade quando não há ninguém em casa para consumi-la, por exemplo, ela será automaticamente injetada  na rede, e você receberá um crédito, em kWh, de sua distribuidora por essa energia.

Em outras palavras, você pagará, a cada mês, somente o valor da diferença entre a energia consumida da rede pública e o que foi gerado einjetado por você na rede. Vale lembrar que o ICMS pode incidir sobre essa diferença ou sobre toda a energia gerada, dependendo da forma como é regulamentado em seu Estado2.

Essa possibilidade surgiu em abril de 2012, quando a ANEEL publicou a Resolução Normativa 482/2012. Internacionalmente, esse sistema é conhecido como net metering e no Brasil se chama Sistema de Compensação de Energia.  Para maiores informações, acesse o Caderno Temático Micro e Minigeração Distribuída, disponível na Biblioteca do site da ANEEL.

2Conforme Convênio ICMS 6, de 5 de abril de 2013, do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ), exceto nos Estados em que exista legislação local que isente tal cobrança ou que aderiram aos convênios nº 16 (22/04/2015, nº 44 (3/6/2015) e nº 52 (30/6/2015).

Perguntas frequentes
Como funciona quando há tarifas diferentes ao longo do dia?

Se você possui tarifas diferenciadas no decorrer do dia, a compensação pela energia gerada além de seu consumo em determinado período do dia e, portanto, injetada na rede será feita no mesmo período nos dias subsequentes (desde que dentro do mesmo mês de faturamento). 

Caso haja energia excedente num determinado período (por exemplo, no horário fora de ponta), os créditos poderão ser utilizados para abater o consumo em outro período (no horário de ponta, por exemplo).

Todavia, nesse caso, a quantidade de créditos é multiplicada por uma relação de cerca de 60%. Assim sendo, o excedente de 100 kWh no horário fora de ponta seria convertido em 60 kWh para utilização no horário de ponta. Veja como isto funciona também no Caderno Temático Micro e Minigeração Distribuída disponível na Biblioteca do site da ANEEL.

Como calcular a potência de seu microgerador?

1º Com a sua última conta de luz em mãos, acesse o Simulador Solar para calcular o tamanho de um sistema fotovoltaico que atenda a sua demanda energética.

2º Visando obter a melhor viabilidade econômica do sistema FV, o Simulador Solar considera um balanço anual sem acúmulo de créditos para o ano seguinte. Para isso, desconta um consumo mínimo mensal da rede elétrica que corresponde ao custo de disponibilidade.

3º Caso haja geração de energia além do que você consome no mês, o excedente será convertido em créditos na sua conta de luz, que serão usados para abater da sua fatura de eletricidade nos meses subsequentes.

Autoconsumo remoto

Você pode compensar o consumo elétrico com créditos gerados também em unidades consumidoras em outro local, desde que esteja na mesma área de atendimento da distribuidora e no nome do mesmo titular. Um exemplo seria você instalar um sistema FV em sua casa de praia e usar os créditos gerados lá para compensar o consumo de um apartamento no centro da cidade.

Geração compartilhada

Consumidores podem formar um consórcio ou cooperativa que pode reunir pessoas físicas ou jurídicas para repartir a energia gerada por um gerador solar FV e, assim, participar do Sistema de Compensação de Energia.

O sistema de geração pode ser instalado em local diferente do consumo, mas deve estar em uma unidade sob a titularidade do consórcio ou da cooperativa, e na mesma área de concessão ou permissão dos consumidores participantes. Os créditos gerados podem ser utilizados pelos cooperados/consorciados em suas unidades consumidoras, em porcentagens previamente definidas por eles.

Geração em condomínios

Condomínios horizontais ou verticais também podem instalar microgeração solar e repartir os créditos entre os condôminos. Nesse caso, aplicável tanto a condomínios residenciais quanto comerciais, toda a energia gerada e injetada na rede pode ser rateada entre os participantes, sem necessidade de utilizá-la para redução da fatura de energia do próprio condomínio (consumo nas instalações internas – iluminação comunitária, elevadores, etc.).

Passo a passo para ter um sistema fotovoltaico em sua casa
Quem pode desenvolver o projeto  de um microgerador

O projeto de instalação e de conexão à rede de um micro ou minigerador fotovoltaico deve ser realizado por uma empresa com experiência comprovada nessa área. Procure informar-se antes sobre a empresa, solicitando referências de outros trabalhos na área de geração elétrica.

Você pode encontrar contatos de empresas do setor FV brasileiro clicando aqui.

Ressaltamos, contudo, que não recomendamos nenhuma empresa em especial e também não nos responsabilizamos pelos serviços que venham a ser prestados, uma vez que nosso apoio a você neste contexto limita-se a pesquisar colaboradores.

EnergiaSolar campo de produçao usa

Responsabilidades e deveres do proprietário e da distribuidora
Responsabilidades do proprietário
Solicitar a conexão de seu sistema fotovoltaico à rede elétrica

Você, como titular da unidade consumidora onde o microgerador será instalado, é quem deverá solicitar à distribuidora local o acesso à rede (as informações necessárias deverão ser disponibilizadas no site da distribuidora).

Seu instalador poderá orientá-lo (leia na página anterior). Entre os documentos necessários, estão o certificado de conformidade do(s) inversor(es) ou número de registro da concessão do Inmetro, lista de unidades consumidores participantes do sistema de compensação e a ART do Responsável Técnico pelo projeto elétrico e pela instalação do sistema de microgeração.

Comunicar sua distribuidora antes de qualquer intervenção no sistema FV

Serviços de manutenção ou outras intervenções nos equipamentos ou na instalação de conexão só poderão ser feitos após a autorização da distribuidora.
Sugerimos ainda que você se informe sobre os procedimentos recomendados pela distribuidora para garantir a segurança do pessoal e de terceiros durante a execução de serviços.

Cumprir os termos do relacionamento operacional 

Após aprovado o ponto de conexão à rede, será implantado o sistema de compensação de energia. Para isso, o proprietário do microgerador terá de assinar com a distribuidora um documento chamado Relacionamento Operacional, não sendo necessário nenhum contrato adicional de uso da rede e conexão à mesma.

Responsabilidades da distribuidora
Pagar os custos de adequação do sistema de medição

Os custos com a adequação no sistema de medição de energia gerada e consumida deverão ser feitos pela distribuidora, sem cobrança de qualquer taxa para o proprietário de um microgerador. 

A ANEEL exige que seja utilizado um medidor bidirecional, o qual mede tanto o que foi gerado quanto o que foi consumido, ou dois medidores unidirecionais, um para medir a energia injetada na rede e outro pra medir a energia consumida.

Depois de instalado(s) o(s) medidor(es), a distribuidora é quem fica responsável pela operação e manutenção, incluindo os custos que isso possa envolver, bem como a realização e total custeio de todos os estudos para integração do sistema à rede.

Enviar fatura com detalhes da geração e créditos

A REN 482/2012 atualizada em 2015 pela REN 687/2015 exige das distribuidoras que incluam na conta de luz do consumidor com geração distribuída, os seguintes dados:
  1. a) informação da participação da unidade consumidora no sistema de compensação de energia elétrica;
    b) o saldo anterior de créditos em kWh;
    c) a energia elétrica ativa consumida, por posto tarifário;
    d) a energia elétrica ativa injetada, por posto tarifário;
    e) histórico da energia elétrica ativa consumida e da injetada nos últimos 12 ciclos de faturamento;
    f) o total de créditos utilizados no ciclo de faturamento, discriminados por unidade consumidora;
    g) o total de créditos expirados no ciclo de faturamento;
    h) o saldo atualizado de créditos;
    i) a próxima parcela do saldo atualizado de créditos a expirar e o ciclo de faturamento em que ocorrerá.

Essas informações podem ser anexadas à fatura, enviadas por correio eletrônico ou disponibilizadas na internet, em um espaço de acesso restrito ao cliente.
Recomendações para garantir a longevidade e aumentar o desempenho do microgerador. 

Verifique a confiabilidade dos fabricantes dos equipamentos a serem utilizados, principalmente dos módulos fotovoltaicos e dos inversores.

É fundamental que seu instalador utilize somente equipamentos certificados pelo INMETRO. Além da qualidade dos equipamentos, o processo de instalação também deve ser observado.

Antes de contratar um instalador, peça uma lista de geradores fotovoltaicos que ele tenha instalado com os respectivos proprietários ou gestores dos geradores e consulte-os (p.ex., enviando email ou telefonando).

Fique atento principalmente ao desempenho e ao atendimento a eventuais solicitações de substituições de equipamentos dentro da garantia.
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Selo solar

A fonte energética utilizada para a fabricação de um produto ou na iluminação de um escritório está longe de nossos olhos. Como você, consumidor, pode saber de onde vem a energia que ilumina os corredores do supermercado que frequenta ou que alimenta os maquinários de uma fábrica apenas olhando para um produto ou para o nome de uma empresa?

O Selo Solar foi criado justamente para dar forma a algo que não se vê – a eletricidade.
Toda a vez que você vir essa imagem ao lado, pode confiar que uma parte da eletricidade consumida pela empresa vem da energia do Sol. Estamos em fase de reformulação das diretrizes, que serão divulgadas no segundo semestre de 2016.

Opção 1

O Selo Solar é concedido para empresas, instituições públicas ou privadas e proprietários de edificações que consumirem um valor mínimo anual de eletricidade solar, conforme o subgrupo tarifário no qual o consumidor está enquadrado (veja tabela abaixo). Essa eletricidade pode ser obtida através de geradores próprios ou adquirida no mercado livre.
O PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO É GRATUITO.

Para saber mais sobre o Selo Solar e o processo  de certificação, acesse www.selosolar.com.br

Linhas de financiamento para sistemas fotovoltaicos

Já existem algumas opções para você financiar a compra e instalação do seu  micro ou minigerador FV no país. Nessa sessão você conhece alguns detalhes  sobre as principais linhas de financiamento oferecidas  por bancos públicos brasileiros.
Para informações sobre outras linhas de financiamento, acesse  http://www.americadosol.org/financiamento.


A manutenção de sistemas fotovoltaicos é mínima. De qualquer modo, você pode tomar alguns cuidados para manter seu microgerador funcionando com eficiência e por muito tempo.

Monitore a produção de energia (via inversor) para verificar e corrigir eventuais falhas de forma rápida.

Faça regularmente uma inspeção visual nos inversores, para verificar se não há insetos morando em seu equipamento.
Fique atento a potenciais sombreamentos causados por fatores não previstos antes da instalação do sistema.

Lembre-se: antes de instalar seu microgerador é importante fazer um estudo de sombreamento para garantir a eficiência dele.De modo geral, não é preciso limpar os módulos fotovoltaicos, já que, devido à inclinação, a própria chuva encarrega-se de fazer esse trabalho.  

Contudo, se os módulos forem instalados com pouca inclinação (cidades próximas à linha do Equador, por exemplo) ou estiverem perto de locais onde há muita poeira ou particulados no ar (aeroportos, fábricas, etc.), faça um acompanhamento para observar se há um depósito muito grande de poeira, fuligem ou outro elemento sobre os módulos, já que isso pode reduzir a eficiência do sistema.

Energia incetivada
Energia produzida por empreendimentos cuja fonte primária de geração seja a biomassa, energia eólica ou solar, de potência injetada nos sistemas de transmissão ou distribuição menor ou igual a 30.000 kW.

Inversor
Componente do sistema gerador que converte em corrente alternada a energia produzida em corrente contínua pelos módulos fotovoltaicos.

Medidor bidirecional
Instrumento registrador tanto da energia elétrica consumida, quanto da injetada na rede, instalado para o faturamento no ponto de medição.

Microgeração distribuída
Central geradora de energia elétrica com potência instalada menor ou igual a 100kW que utilize fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.

Módulo fotovoltaico
Componente do sistema gerador fotovoltaico que converte a energia solar em eletricidade.

Net metering ou sistema de compensação de energia
Sistema no qual a energia ativa gerada por unidade consumidora com microgeração distribuída ou minigeração distribuída compense o consumo de energia elétrica ativa.

Conjunto de equipamentos
Usados para conectar as instalações da distribuidora e do consumidor/proprietário do microgerador.

Relacionamento operacional
Documento firmado entre o consumidor proprietário do microgerador e a distribuidora que estabelece as condições para assegurar a operação segura e ordenada das instalações elétricas que interligam a instalação de microgeração ao sistema da distribuidora.

Sistema fotovoltaico
Conjunto integrado de módulos, inversor, medidor e outros componentes, projetado para converter a energia solar em eletricidade.

Expediente
Projeto editorial e conteúdo Paula Scheidt

Revisão Técnica Dr. Johannes kissel (giz)
Prof. Dr. Ricardo Rüther (UFSC)
Armando silva filho (aneel)
Daniel vieira (aneel)
Revisão textual Giovanni Secco e Andressa Braun

Projeto gráfico, internet e 3d AP303 Estúdio Multidisciplinar de design
Produzido por
Apoio institucional
ideal © 2013 todos os direitos reservados. desenvolvido por AP303
FONTE:Portal AMERICA DO SOL ORG. Guia publicado internet. Disponível em <
http://www.americadosol.org/guiaFV/?fbclid=IwAR2gwLXSpPgfCNolZp0FXu8s9VlPax2rgcZ3OQ5q61FWOcMMieMdUBYmYtI  >
DIVULGAÇÃO: Engº José Antonio Gonçalves.'.
ENGEFROM ENGENHARIA
Escritório técnico de prestação de serviços e consultorias em engenharia civil e engenharia urbana.
Ribeirão Preto, Estado de São Paulo - BRASIL.
Web page:
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quinta-feira, 30 de agosto de 2018

PLANEJAMENTO URBANO – Sua importância para o crescimento das cidades brasileiras.


PLANEJAMENTO URBANO – Sua importância para o crescimento das cidades brasileiras.
Seminário “Em Movimento” – Secovi

I - APRESENTAÇÃO

Aconteceu neste final de agosto de 2018, o Seminário “EM MOVIMENTO” com a organização do SECOVI, com o propósito das discussões em maior abrangência do planejamento urbano dos municípios brasileiros, estados e união. 

O propósito do simpósio consiste na busca de soluções e alternativas para melhorar a mobilidade urbana, ou seja, o movimento das pessoas no meio ambiente urbano.

Como é um complexo problema, a discussão entra em questões de atividades realizadas pelos indivíduos, no seu dia a dia, e a necessidade de deslocamentos pelo sistema viário urbano existente. Tudo passa por uma questão de planejamento urbano. 

Quanto aos nossos estudos e pesquisas, são na origem com seu vértice apontado para as questões e problemas colocados na gestão urbana em si, e nossa proposta nos estudos, na adoção de soluções provisórias e ou definitivas, ou seja, que exista de fato um comprometimento da gestão pública das cidades brasileiras, estados e união com o planejamento urbano no Brasil. 

Os amadorismos de políticas de origem ideológica e ou partidária, estão provocando sérios problemas na maneira e na visão objetiva dos atuais problemas e demais situações que se encontram sem soluções, ou pior, sem alternativas, sem propostas, sem sugestões, sem discussão, sem projetos, sem inovações e possibilidades de minorar os atuais problemas comuns nas cidades brasileiras. 

Na figura 1 está apresentada uma figura de uma maquete digital de como deveriam ser as habitações para os cidadãos e munícipes nas cidades brasileiras, tendo em vista nosso imenso território e os vazios urbanos, e zonas rurais imensas para a ampliação dos espaços urbanos destinados à habitação. 

Mesmo em projetos para habitação popular, os espaços laterais deveriam ser bem maiores, bem como, as divisas dos lotes deveriam propiciar aos moradores a possibilidade de ter jardins, árvores de todos os tipos e principalmente as frutíferas, com melhoria da qualidade da habitação e qualidade de vida para seus habitantes. 

Figura 1 – Protótipo sugerido para habitações populares em geral no Brasil.

 
Figura 1 - Maquete digital de casa modelo para aproveitamento de maior área externa e interna, com maiores recuos frontais e nos fundos, bem como laterais.

De fato estão sendo muito interessante; à existência de seminários com essa visão e proposta de se pensar as cidades, os deslocamentos humanos, as atividades da população, e bem como, novas possibilidades e propostas para mitigar e compensar os danos provocados pela falta de planejamento urbano em anos anteriores.

II – PLANEJAMENTO URBANO como ferramenta de políticas públicas.

Continuamos o artigo, abrangendo nossa experiência nas questões envolvidas e apresentadas a mais de 25 anos, visando contextualizar os assuntos tratados nos estudos e discussões. Estudamos questões das cidades brasileiras desde 1993, através de pesquisas e cursos especializados junto a UFSCar – Universidade Federal de São Carlos, campus de São Carlos.
 
Como especialista em Engenharia Urbana, os conceitos de planejamento urbano, uso e ocupação do solo urbano, gestão urbana e gestão da área rural, planejamento dos transportes, circulação, mobilidade urbana foram entendidos e estudados através da formação de corpo técnico de vários profissionais de várias áreas do conhecimento, ou seja, o trabalho se transformou em um trabalho multidisciplinar.

III – PLANEJAMENTO URBANO e o espaço urbano disponibilizado ao habitante.

Na figura 2 apresentamos um exemplo de habitação popular em condomínios verticais, onde a preocupação com o projeto inclui as áreas externas das unidades residenciais de apartamentos, bem como, no terreno, ou áreas comuns, atividades de lazer, descanso, contemplativo e social.


Figura 2 - Exemplo de condomínio habitacional popular construído com maior aproveitamento e disponibilidade de espaços externos, bem como áreas de convívio social, lazer, etc.

Com esse grande avanço na época, 1993, praticamente a vinte e cinco anos atrás, os desafios eram imensos, tendo em vista que os empreendedores não estavam dispostos a investir mais capital em estudos, bem como, os próprios municípios em geral, não estavam equipados com mão de obra qualificada nas suas secretarias de planejamento. 

IV – PLANEJAMENTO URBANO e os PLANOS DIRETORES nos municípios

Porém, a obrigação da implantação dos conhecidos e consagrados PLANOS DIRETORES nos municípios, proporcionou através da obrigatoriedade de cumprimento da legislação, o desenvolvimento de novas práticas nas questões de aprovação de novos empreendimentos, de maneira a minimizar impactos e planejar melhor a cidade, garantindo assim, efetiva melhoria da qualidade de vida para seus habitantes.

O aprendizado foi lento, e ainda com mais leis e estatutos, os mecanismos para viabilizar um planejamento sério das cidades e acabar com privilégios e procedimentos nada éticos e nada técnicos, teve uma boa retração. Não posso afirmar que tudo é uma maravilha, o que certo não é. 

Na figura 3 estão representadas definições importantes que estamos utilizando neste artigo, ou seja, o que é urbanismo, como funciona as cidades de maneira geral, o que significa espaço urbano, espaço viário, espaço comum. 

V- PLANEJAMENTO URBANO e a melhor compreensão do URBANISMO.

Nesses espaços acontecem na maioria das atividades humanas nas cidades, como trabalhar, estudar, comprar, conversar, deslocar, lazer, religião, emprego, dentre várias outras atividades humanas.   

Eles devem ser organizados, pensados e planejados, para oferecer condições adequadas de habitação para às populações das cidades. 



Figura 3 - Vista geral e conceitual de URBANISMO, como oferecimento de condições adequadas de habitação às populações urbanas, das cidades.

O que posso afirmar que nesse lento processo, tive a oportunidade de participar desde 1993, passando por questões de implantação dos Planos Diretores nos municípios, no zoneamento e uso e ocupação do solo, nas imposições do ESTATUTO DAS CIDADES, EIV, EIA, RIMA, estudos em geral. 

Também tive a oportunidade de estar presente dentro de uma importante Secretaria Municipal de Planejamento, fazendo parte da CCU – Comissão de Controle Urbanístico, onde os processos eram apresentados pelos interessados e submetidos à análise de equipes multidisciplinares do município.

Como profissional liberal, e fora do poder público, empreendi vários estudos de centenas de empreendimentos horizontais, condomínios horizontais e verticais, para dezenas de grandes empresas, me qualificando na prática como de fato um especialista na área do planejamento urbano racional, objetivo e tecnicamente elaborado.

Na figura 4 apresentamos alguns exemplos do que seria a maneira de realizar um planejamento urbano racional, objetivo e tecnicamente elaborado. 

Questões simples das atividades humanas, seus deslocamentos, trabalho, estudos, compras, lazer, transportes, infraestrutura oferecida, sistema viário, acessibilidade, densidades adequadas, uso e ocupação do solo, espaços públicos (praças, parques, etc), e saber quem irá se descolar com facilidade nesse concorrido espaço. 

O homem ou o automóvel?

VI – PLANEJAMENTO URBANO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO, E TRANSPORTES.

Entendemos que ao planejar a cidade, existirão equipes multidisciplinares que levarão em conta o uso e ocupação do solo, suas características econômicas, tradicionais. Sua história, seus monumentos. Também importante planejar como as pessoas irão se deslocar pela malha urbana, e quem será priorizado em seu deslocamento.

Conforme incentivos de décadas para o uso do automóvel, as cidades desprezaram os seus cuidados com os planejamentos dos transportes, transportes coletivos urbanos, espaços viários exclusivos para o funcionamento desses transportes.

No caso do município de São Paulo, foram construídos quilômetros de linhas de transporte de massa, o METRÔ, que transporta milhões de passageiros diariamente. Porém, outros modelos de transporte coletivo ainda estão funcionando, como o sistema TRÓLEBUS no centro da capital do estado. 

Ainda, ônibus de qualidade, pisos rebaixados, ar condicionado, bilhetagem eletrônica, três portas, e melhor conforto nos veículos, também vistos e observados na região central, tornam uma ilha de planejamento correto, ou ainda uma espécie de ficção e contradição existente na mesma cidade. Outras regiões metropolitanas, bairros não apresentam essa qualidade nos transportes coletivos urbanos, principalmente nos ônibus urbanos. 

Diante de tais constatações, verificamos que existem diferenças conceituais no planejamento da cidade de São Paulo, com diretrizes diferentes para umas e outras regiões da capital paulista. E isso nos permite dizer que existe uma grande falha no PLANEJAMENTO URBANO na capital paulista, em diferenças e serviços de diferentes níveis em seu perímetro urbano.

Não defendemos a padronização, o engessamento do planejamento urbano, apenas que as diretrizes sejam coerentes e que sirvam de serviços semelhantes às populações periféricas. 


Figura 4 - ilustrativa das atividades inter-relacionadas que acontecem ao mesmo tempo no espaço urbano, nas cidades brasileiras em geral.

Na matéria de jornal local da cidade de Ribeirão Preto, o anúncio do empreendedor para vender seus lotes, unidades me chamou a atenção. BAIRRO PLANEJADO.

Seria uma figura de português chamada de pleonasmo? Ou não. Pois todos os requisitos para serem aprovados os novos empreendimentos passam por requisitos técnicos específicos previstos nas legislações consagradas, nos estudos obrigatórios e nas soluções propostas e aprovadas pelas CCU das secretarias municipais de planejamento e gestão urbana.

BAIRRO PLANEJADO, ou seja, aquele que passou e cumpriu os requisitos mínimos previstos em lei, no código de obras, nos equipamentos urbanos, na construção do sistema viário e sua ampliação, bem como, na implantação total da infraestrutura urbana necessária ao bom funcionamento do bairro em si.

Portanto, a chave comercial BAIRRO PLANEJADO define o contexto das obrigações e necessidades a que estão submetidos atualmente os empreendedores dentro do planejamento urbano.

Em linguagem simples, sem formalismo acadêmico e conceitual científico, estarei rapidamente definindo alguns termos de importância para a compreensão do conjunto das ideias envolvidas no planejamento das cidades.

1. O que é planejamento urbano?

PLANEJAMENTO URBANO - Crescimento ordenado, planejamento do uso do solo, transportes, mobilidade, acessibilidade, projetos urbanísticos, reciclagem do lixo urbano no local, retenção de águas pluviais nos lotes e no loteamento, reaproveitamento de águas de chuvas, hortas e plantios comunitários, gestão da eficiência energética (iluminação pública, energia solar, eólica), SUSTENTABILIDADE, serviços essenciais nos empreendimentos.

Após a implantação da legislação que obrigou municípios com mais de 20.000 habitantes a formular PLANOS DIRETORES, a cultura do planejamento das cidades teve um grande diferencial a partir desse momento. 

Na figura 5 são apresentados de maneira gráfica e objetiva, os principais objetivos em propostas realizadas pelo planejamento urbano nas cidades em geral, e em seus Planos Diretores. 

Assim, o cidadão, o munícipe, o habitante urbano apresenta suas inúmeras correlações com as diversas atividades no meio em que vive, onde as principais estão relacionadas em destaque, no formato gráfico.

Entenda as relações dos habitantes com o meio urbano, e quais são as suas preocupações e preferências para que realize suas atividades cotidianas.


Figura 5 – Gráfico representativo das relações do habitante com as inúmeras atividades a serem realizadas nas cidades, deslocamentos, etc.

2. Qual a importância da lei conhecida como ESTATUTO DAS CIDADES?

ESTATUTO DAS CIDADES, e através das suas ferramentas, coube ao empreendedor visar não somente o lucro imobiliário, mas também, planejar seu empreendimento oferecendo medidas compensatórias com danos ambientais e outros impactos causados pela construção do empreendimento. 

Assim, empreendedores e construtoras, começaram a investir mais no PLANEJAMENTO URBANO, com relação a estudos pertinentes e necessários para a aprovação de seus projetos junto aos órgãos públicos em geral. 

3. Algumas das ferramentas previstas na lei ESTATUTO DAS CIDADES.

Apenas para citar algumas delas, podemos nos lembrar da importância do EIV - ESTUDOS DE IMPACTO DE VIZINHANÇA; do EIA - Estudos de Impacto Ambiental e seus relatórios- RIMA; PGT - Estudos de Pólos Geradores de Tráfego, Transportes Coletivos Públicos, Serviços, etc.

Diante disso, o conceito mobiliário passou para BAIRROS PLANEJADOS, que nada mais é que o cumprimento objetivo da atual obrigação das leis existentes federais, estaduais e municipais

Na figura 6, um exemplo de planejamento urbano que deu errado. O local é no centro urbano do município de São Paulo, ou seja, numa das mais importantes áreas urbanas do Brasil. 

Na década dos anos 70 do século XX, a preocupação com o planejamento era eliminar os congestionamentos, e facilitar o deslocamento do modal automóvel. Assim, centenas de imóveis foram desapropriados, para construção de dispositivos viários. Um deles, conhecido como MINHOCÃO é hoje, considerado um grande elefante branco, que está inserido no meio urbano, cuja função deixou de existir bem próximo do seu próprio início.

Além de todos os assuntos polêmicos dos projetos desse viaduto, aconteceu com a sua construção, impactos significativos nas habitações de pessoas de ambos os lados do viaduto. Ou seja, provocou um grande impacto de vizinhança, após o efetivo uso, com barulho que era insuportável para seus moradores de prédios ao longo do seu perímetro.

Como consequência, ocorreu a desvalorização patrimonial dos imóveis. Quem queria morar debaixo e ou ao nível de um viaduto, com alta densidade de fluxo viário, 24 horas por dia, nos sete dias da semana, em todos os meses e anos? 

A região perdeu atração para moradias, função anterior daquele espaço. As pessoas com maiores condições financeiras compraram outros imóveis e se mudaram daquele local. Outras; sem essas mesmas condições financeiras, tiveram que suportar todos os impactos oferecidos pela obra e construção do Minhocão.

Além disso, com a zona de sombra, ou seja, na parte inferior do viaduto, criou-se uma zona urbana que foi sendo modificada para pior, em questões de segurança, em questões de se tornar refúgios para andarilhos e moradores de rua, usuários de drogas, dentre outras.

Os prédios que possuíam lojas nos térreos acabaram perdendo seus locatários, tendo em vista que o número de pessoas pedestres diminui de tal forma, que o faturamento desses comércios foi a níveis muito baixos, inviabilizando atividades comerciais naquelas condições.

Enfim, o viaduto Minhocão é um exemplo de como errar no planejamento urbano, e como não aplicar as ferramentas previstas do Estatuto das Cidades, como estudos de impacto de vizinhança – EIV – estudos de impacto ambiental – EIA (barulho, poluição sonora e do ar e demais) e outros problemas sócias criados como consequência daquela construção para o sistema viário.

Atualmente o viaduto é uma peça de estudos, do que fazer com aquilo. Houve projetos em transformar o mesmo em um gigante jardim vertical, ou um grande parque suspenso. Outros mais radicais pedem a total demolição do mesmo, propondo o espaço livre, conforme existia e foi concebido na época da construção dos edifícios residenciais e comerciais naquela região.

Outros, dizem aproveitar como área de lazer, como local seguro para andar de bicicletas, andar, correr, etc. Enfim, existem várias propostas, porém acredito que a melhor delas seria na total demolição do Minhocão, entregando o espaço urbano a área de convivência, projetando um espaço menor para a circulação de veículos de transporte coletivo, arborização em nível térreo, ou mesmo, implantação de parques e jardins, porém em níveis de cota dos pavimentos térreos.



Figura 6 - Projeto MINHOCÃO no centro da cidade de São Paulo. Política da época, deslocamento dos automóveis, e resolver os congestionamentos.

4. A força comercial imobiliária do título BAIRRO PLANEJADO.

Assim, para o setor imobiliário, BAIRRO PLANEJADO transmite aos futuros moradores a sensação de estar em loca diferenciado na cidade, e de fato o é, pois ocorreram durante muitos meses, estudos de vários profissionais e equipes multidisciplinares, planejando e mitigando problemas, propondo nos estudos soluções de projeto nas fases de construção e implantação.

Como especialista no tema, acredito que este vídeo demonstra os conceitos que rapidamente citei nessa publicação, para que o leitor compreenda melhor o conjunto de soluções e projetos que levaram a empresa empreendedora e construtora, a planejar seu empreendimento para venda.

Na figura 7 é apresentado outro tipo de solução e conservação do centro da capital paulista. Também importante avenida no centro de São Paulo, apresenta a conservação dos canteiros centrais e sua vegetação, espaço para ciclovias, sinalização com prioridade para os pedestres, tempo de travessias dos semáforos considerando a velocidade média dos pedestres.

Também podemos observar que os espaços viários para pedestres foram conservados e ampliados, com calçadas transitáveis e sem obstáculos. Rampas nas esquinas para acessibilidade de pessoas cadeirantes, edificações residenciais e comerciais em uso e funcionamento. Ou seja, moradores efetivos no centro da cidade de São Paulo.

O uso do centro urbano principal nas cidades brasileiras com moradores é a grande garantia de que, aquele importante espaço urbano, não irá sofrer desvalorização em decorrência do abandono noturno, dando oportunidade a vândalos, moradores de rua, drogados dentre outros, se apropriarem dessas áreas. 

Áreas degradadas nos centros urbanos tradicionais em municípios brasileiros são muito comuns, e acabam gerando outros problemas, como maiores distâncias de deslocamentos e viagens no sistema viário municipal e em consequência, com maiores custos. 

Também, com o distanciamento dessas populações para áreas periféricas, maiores serão os custos de implantação de infraestrutura urbana, e serviços públicos em geral. Tal modelo de planejamento, também se mostrou desastroso para com a permanência de moradores nos centros urbanos.

E com isso, maiores deslocamentos, maior número de automóveis ocupando o mesmo espaço, congestionamentos e deseconomias para os seus cidadãos, as cidades, o estado e a união. 



Figura 7 – Outra grande avenida no centro urbano da cidade de São Paulo, com a preservação do projeto original, paisagismo, sistema viário, etc.

O vídeo trata de empreendimento da MRV na cidade de Ribeirão Preto, e está disponível no site do Jornal A Cidade, edição on-line, na data de 17/07/2018.

O link para acesso do vídeo,

Obrigado pela atenção!

Engº José Antonio S. Gonçalves .'.

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