Mostrando postagens com marcador escavação. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador escavação. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

No pré-sal, o petróleo produzido está misturado com gás natural, em fase líquida e gasosa, com concentração de CO2 variando de 20% a 60%.


Cavernas submarinas no pré-sal poderão armazenar CO2
Cavernas no pré-sal poderão armazenar CO2



Fapesp – www.inovacaotecnologica.com.br  Edição 31 de outubro de 2018

No pré-sal, o petróleo produzido está misturado com gás natural, em fase líquida e gasosa, com concentração de CO2 variando de 20% a 60%. [Imagem: RCGI/TPN]

Separação do CO2 do metano

A colaboração entre universidades brasileiras e uma empresa petrolífera resultou em um pedido de patente de uma nova tecnologia para separar o dióxido de carbono (CO2) do gás metano (CH4), ambos encontrados misturados nos poços de petróleo, principalmente nas reservas do pré-sal, em águas ultraprofundas.

A solução indica que a separação e a retenção do CO2 podem ocorrer por gravitação no interior de cavernas construídas na camada de sal.

A escavação e a formação dessas cavernas seriam realizadas por meio de lixiviação, com água do mar sob alta pressão moldando ambientes com até 450 metros de altura por 150 metros de largura. A expectativa é que cada caverna possa armazenar até 8 milhões de toneladas de CO2.

O CO2 tem um mercado equivalente a pouco mais de 1% do total das emissões totais desse gás, sendo utilizado na indústria alimentícia, na produção de refrigerantes e na indústria petroquímica. 

Mas a parcela que é liberada na atmosfera pela ação humana pode ser danosa ao ambiente, tanto que o CO2 é considerado o principal causador do aquecimento global. Com a nova técnica, o gás pode ficar estocado nas cavernas, não sendo liberado na atmosfera.

A técnica está sendo desenvolvida por pesquisadores vinculados ao Centro de Pesquisa para Inovação em Gás, um centro de pesquisa em engenharia financiado pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e pela Shell, com sede da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP).

Gases sob pressão

No pré-sal, o petróleo produzido está misturado com gás natural, em fase líquida e gasosa, com concentração de CO2 variando de 20% a 60%.

"A técnica atual de separação de CO2 e gás natural utiliza membranas na própria plataforma de exploração petrolífera. Mas é um sistema caro. Há 20 anos, o CO2 era liberado na atmosfera e o metano [principal componente do gás natural] queimado em tochas no alto das torres das plataformas de petróleo ou nas refinarias," contou o professor Júlio Meneghini.

As cavernas no subsolo marinho para acondicionamento de hidrocarbonetos (petróleo, gás etc.) já existem desde a década de 1960 e somam hoje mais de 4 mil.

A invenção dos pesquisadores brasileiros uniu o uso das cavernas à separação do CO2 e do gás natural (CH4) contando com a gravidade. Depois de extraído do poço, o gás misturado (CO2 + CH4) é injetado sob alta pressão nas cavernas com o auxílio de uma camada de um fluido sintético que separa os gases da água do mar, não permitindo que os dois se misturem e funcionando como uma espécie de repelente tanto ao gás quanto à salmoura.

O conceito inovador está na utilização de pressões de 500 a 600 atmosferas, que fazem o CO2 permanecer em um estado termodinâmico supercrítico, em que a densidade é semelhante à de um líquido, mas com viscosidade mais baixa que a do estado gasoso.

Assim, ficando mais pesado, ocorre a separação: o gás natural (composto de metano, em maior quantidade, etano e propano) fica na parte superior da caverna, podendo ser retirado para comercialização de forma mais fácil.

"Na caverna, e sem o CH4, é possível diminuir a pressão interna e transformar o CO2 em gás. Assim, a caverna pode receber mais dióxido de carbono. Então, quando a caverna estiver cheia poderá ser selada e abandonada," explicou Meneghini.

Mesmo em casos extremos, como no de terremotos, por exemplo, o conteúdo das cavernas permanece retido porque a rocha salina consegue se autorreparar rapidamente, sem deixar trincas abertas.




Cavernas no pré-sal poderão armazenar CO2

Cavernas no pré-sal poderão armazenar CO2 para uso comercial ou para evitar o aquecimento global. [Imagem: RCGI/TPN]

Cavernas submarinas

As cavernas submarinas poderão ser moldadas na faixa do sal, que mede cerca de 3 quilômetros de altura, entre o solo marinho e os bolsões de petróleo, que ficam abaixo. Elas podem ser feitas com os mesmos equipamentos utilizados para injetar água do mar nos poços de petróleo, o que é feito quando o poço está no final da vida útil e a pressão da água injetada faz soltar o restante de petróleo preso às rochas.

As cavernas devem ficar próximo às plataformas de exploração para receber a energia elétrica que fará funcionar as bombas instaladas no fundo do mar para a injeção de água à vazão de 200 a 1.000 metros cúbicos por hora. Canos especiais usados em exploração marítima de petróleo, conhecidos como risers, serão responsáveis pela injeção de gás. O acompanhamento do que ocorre no interior das cavernas poderá ser feito por sensores de pressão e de gases.

Os pesquisadores estão trabalhando atualmente na bacia do Espírito Santo, a 50 quilômetros da costa. Por meio de modelagem computacional, eles estimam que podem ser construídas 14 cavernas naquela bacia.

O gás natural extraído pode ser utilizado para geração de energia elétrica na própria plataforma ou armazenado como uma reserva estratégica. Outra vantagem é a capacidade de estocar CO2 em locais distantes de centros habitados.

Leia na biblioteca do ENGENHARIA COMPARTILHADA.

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

MEIRELLES candidato a serviço da defesa da atual CLEPTOCRACIA vigente no Brasil.


MEIRELLES candidato a serviço da defesa da atual CLEPTOCRACIA vigente no Brasil.


MEIRELLES ACREDITA QUE COMBATER OS CRIMINOSOS ARMADOS COM ARMAMENTO DE GUERRA, NÃO PODE SER MORTO EM CONFRONTOS POLICIAIS. OU SEJA, A POLÍCIA MILITAR, FORÇAS DE SEGURANÇA, TEM QUE SE SUBMETER A TIROTEIOS SEM MATAR BANDIDOS?

Candidato rebate afirmações de Bolsonaro e diz que violência se combate com inteligência.

Infelizmente, o PMDB está no governo desde sua união com o PT e a violência que ele diz só aumentou em grau de letalidade das quadrilhas e bandidos existentes no Brasil.

Assim, armamento de guerra, como poderá ser combatido e defendido pelo ESTADO, para garantir a SEGURANÇA PÚBLICA nos estados e municípios brasileiros?

As polícias deverão chamar os traficantes de armas, traficantes de drogas, contrabandistas, quadrilhas especializadas em roubo de cargas, quadrilhas especializadas em EXPLODIR caixas bancários bem como CARROS FORTES que transportam dinheiro no Brasil. É isso, MEIRELLES.

A INTELIGÊNCIA só é possível quando o ESTADO têm o mínimo de aparelhamento ora de MÃO DE OBRA, POLICIAIS MILITARES e POLICIAIS CIVIS, com o devido ARMAMENTO de guerra, bem como deverão estar bem treinados.

Infelizmente a INTELIGÊNCIA falha, como exemplo do próprio estado do Rio de Janeiro, nas conversas e nas tentativas de ações conjuntas entre as Forças Armadas, PM, Polícias Civis, e demais forças de segurança no estado.

Meirelles sabe por que a inteligência não funcionou? Espero que o senhor seja inteligente para entender a minha resposta, espero que sim.

Vamos lá:

1º As Polícias Militares e Civis no Estado do Rio de Janeiro, não apresentavam salários em dia, pagamentos dos "soldos" dos soldados em dia. O ESTADO, que têm o dever constitucional de garantir a SEGURANÇA PÚBLICA, estava falhando com o zelo de sua corporação de agentes de segurança pública;

2º As polícias no Estado do Rio de Janeiro, não dispunham do mínimo de recursos para realizar suas operações de combate ao crime, ao crime organizado. Sem combustíveis para viaturas, viaturas baixadas por falta de manutenção, e ainda, equipamentos de comunicação obsoletos e velhos. Meirelles, quer que os policiais vão enfrentar bandidos armados, à pé? Tá de brincadeira, não?

3º Idem quanto às polícias do RJ, a falta de armamentos eficientes, modernos e de logística de guerra, para fazer uma verdadeira medida de compensação de forças do ESTADO contra as forças do CRIME, CRIME ORGANIZADO, não teve armamentos suficientes e atualizados, munições e demais materiais bélicos para o combate de marginais e bandidos, facções criminosas CV - Comando Vermelho, dentre outras.

4º Meirelles, o senhor sabe que a facção criminosa que seu partido e demais coligados deixou tomar conta de vários estados brasileiros, recebe a POLÍCIA MILITAR e demais polícias, à bala? Como conversar com facções que atiram sem pensar em policiais? O senhor está utilizando de argumentos nada sérios, ou vou entender que vosso discurso caminha para induzir o leitor e ou ouvinte, a uma MÁ FÉ de sua parte, na verdadeira explicação desse gravíssimo problema que estamos vivendo na SEGURANÇA PÚBLICA não só no estado do Rio de Janeiro, mas infelizmente, em dezenas de estados e municípios do Brasil, em 2018;

5º O QUE O SENHOR QUIS DIZER COM SELVAGERIA?

Por parte de quem? Dos criminosos, quadrilhas, CV que atiram para matar, sem dó? O que o senhor quer dizer, que os policiais não poderão se defender na mesma proporção e ou até maior, capacidade letal que esses criminosos estão municiados?

Um policial militar tem por obrigação defender a população contra esses marginais, sendo sempre melhor ver tombar o CRIME e os BANDIDOS, do que tombar policiais, como vem acontecendo atualmente no estado do Rio de Janeiro.

O senhor além de oportunista, banqueiro, chefe das quadrilhas dos mafiosos IRMÃOS BATISTA, JBS - foi banqueiro e comandou o Banco Central, e tem uma fortuna questionável para os padrões da maioria de brasileiros que têm curso superior em ENGENHARIA.

A má-fé de vossos pronunciamentos nos remete ao caminho que o senhor está totalmente comprometido com as organizações criminosas que atuam no BRASIL, desde que estão sendo apuradas e desmascaradas através de situações como o MENSALÃO, MENSALINHO, PETROLÃO, PROPINODUTO, CÂMBIO, EMPRÉSTIMOS PARA AMIGOS - com dinheiro público subsidiado, financiamentos para amigos e políticos apadrinhados, ou seja, na linguagem policial, MEIRELLES ESTÁ NA FITA.

SELVAGERIA é o que o senhor e seus meliantes, bandidos de colarinho branco ocasionaram para a nação, com fraudes, roubos, desvios, saques e empréstimos criminosos do dinheiro do povo brasileiro.

SELVAGERIA é sua cara de pau de sair candidato a presidente de um país, que apresenta juros para quem precisa trabalhar; capital de giro, PF e PJ acima de 300% a.a. Isso sim é uma verdadeira SELVAGERIA senhor Meirelles.

6º O QUE É VOTAR CEGO pela INDIGNAÇÃO, senhor Meirelles?

Acredito que o vosso discurso tende sempre a caminhar para raciocínios comprometidos em garantir o estado de corrupção e CLEPTOCRACIA que está vigente no Brasil atual. Ou ainda, o senhor continua sendo dissimulado em dizer que a população é IDIOTA, ou seja, irá votar de forma leviana "CEGA" motivada pela INDIGNAÇÃO. Ora Meirelles, o senhor está do lado da CLEPTOCRACIA, do lado e ao lado dos ladrões, sendo também um dos seus grandes partícipes.

Em quem confiar? Nas suas palavras? Nos partidos políticos aliados, como o PT, PMDB, PSDB, PSB, PSOL, PSTU, PCdoB, DEM, PP, PR e demais legendas de picaretas e ladrões do erário público brasileiro?

Se o senhor está do lado errado, ou seja, do lado da CLEPTOCRACIA, o senhor é um dos criminosos que a LAVA JATO irá encontrar em suas investigações, e mesmo sabendo de sua especialidade em SUMIR COM BILHÕES DE DÓLARES por caminhos do conhecido e chamado MERCADO NEGRO FINANCEIRO MUNDIAL, o senhor deveria medir melhor suas palavras. Nós, do povo brasileiro, contribuintes, eleitores e cidadãos brasileiros não estão mais cegos, ou idiotizados.

Sabemos muito bem quem está do lado que o senhor está.

7º MEIRELLES sua intenção é utilizar de todo o poder dos partidos de apoio ao PMDB para atacar de forma covarde, alguém que dispõe de poucos segundos na TV, bem como, teve a coragem de dizer a verdade nua e crua, daquilo que está acontecendo no território brasileiro.

Como o senhor voa de jatinho, não experimenta andar pelas esburacadas estradas que seus partidos e aliados deixaram acabar, não conhece a realidade e o sofrimento de milhões de brasileiros, que não têm acesso a serviços básicos de SANEAMENTO BÁSICO, é uma intenção criminosa contra nossa SOBERANIA NACIONAL.

A perpetuação da CLEPTOCRACIA no Brasil está sendo ajudada pela vossa pessoa, ao se prestar em fazer uma CAMPANHA SUJA, DESONESTA e MENTIROSA perante a nação brasileira.

Veja o que o seu bem pago locutor irá dizer nos seus minutos e minutos de campanha eleitoral no rádio e TV sobre o candidato Bolsonaro:

"tão perigoso quanto atravessar uma rua movimentada sem enxergar nada é votar com os olhos cegos pela indignação".

8º MEIRELLES, se a PF procurar seus crimes, ela irá achar. Que tal se retirar dessa sua função na atual campanha eleitoral. É uma grande oportunidade de provar, ou ao menos tentar explicar para nossa população que não é corrupto e não está defendendo os interesses da CLEPTOCRACIA instalada nos três poderes da república. Que tal a proposta, senhor Meirelles?

E por último, o PMDB é tão corrupto quanto o PT, PSDB, DEM, PSB, PCdoB, PSOL, PSTU, PP, PR e demais legendas de aluguel e prestando serviços ao crime organizado em Brasília e nos estados e municípios brasileiros.

Assim, concluo minha INDIGNAÇÃO quanto aos argumentos mais absurdos proferidos de maneira a confundir o eleitorado, bem como, de promover a permanência de criminosos, bandidos, políticos, empresários, se beneficiando do PODER no país, com a manutenção da CLEPTOCRACIA existente.

Aqueles que concordam com minha posição a respeito da atuação das forças de segurança na defesa dos cidadãos brasileiros, e ainda, que acreditam que o senhor Meirelles nada mais está prestando serviços aos corruptos, ladrões da atual CLEPTOCRACIA BRASILEIRA, ajudem-nos a divulgar para amigos e amigas, sites, grupos de discussão, blogs, dentre outros.


NÃO TEMOS MEDO DA VERDADE, mas sim, das mentiras defendidas pelo senhor!


COMPARTILHEM!

Obrigado!
Engº José Antonio Gonçalves .'.
Ribeirão Preto, 29/08/2018.
Estado de São Paulo - BRASIL.

Obs. As matérias publicadas nos jornais são de responsabilidade das fontes citadas. As minhas observações com base nas matérias, são de minha autoria.

O material poderá ser compartilhado, para que mais brasileiros e brasileiras tenham a oportunidade de praticar discussão sobre temas diversos, como os tratados neste artigo.

Que possamos estimular o SENSO CRÍTICO nos eleitores e população em geral, visando com isso, à mudança do atual estado do crime e criminosos de posse dos poderes constituídos.

FONTES: JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO - UOL - Notícias via internet, disponibilizadas nos sites oficiais do jornal. Disponíveis em 29.08.2018, com acesso ao público na mesma data da nossa consulta. Os links para comprovação estão citados a seguir:



terça-feira, 28 de agosto de 2018

Construção planejada com simplificação estrutural, produtividade, inovações conceituais.

Construção planejada com simplificação estrutural, produtividade, inovações conceituais.

Este vídeo achei muito interessante, tendo em vista as inovações, preocupação na simplificação estrutural, bem como, no planejamento da obra em si.

A construção é montada no canteiro de obras, ou seja, existe um procedimento de produção industrializada, que efetivamente colabora com a produtividade, diminuição de desperdícios de materiais, mão de obra, e redução de custos.

Um bom exemplo de execução de obra planejada, com gestão de projetos bem conciliados.

Eu particularmente gostei.
Compartilho o vídeo com vocês. Compartilhem.
Obrigado!

Engº José Antonio Gonçalves.'.
ENGEFROM ENGENHARIA - Ribeirão Preto, SP.
 
 

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

O que o Estado de São Paulo pode fazer para a gestão do seu município? Saiba como.

 

DAEE - Apoio ao Município - Estado de São Paulo




O Departamento de Águas e Energia Elétrica, órgão gestor dos recursos hídricos do Estado de São Paulo, para melhor desempenhar suas funções está estruturado de forma descentralizada em 8 (oito) diretorias regionais, chamadas Diretorias de Bacias, adotando a bacia hidrográfica como unidade física para o desenvolvimento de suas ações.

O DAEE atende os municípios, gratuitamente, na elaboração de estudos e projetos, prestando assistência e assessoria técnica. Executa serviços e obras por intermédio de máquinas pesadas, fabrica tubos de concreto em parceria com as Prefeituras, celebra convênios com os municípios para efetuar o repasse de recursos, com o objetivo de executar as obras de infra-estrutura.

A Prefeitura interessada em qualquer tipo de atendimento no campo dos recursos hídricos, encaminha sua solicitação à Diretoria de Bacia à qual esteja vinculada.

A atuação descentralizada do DAEE junto aos municípios permite um atendimento identificado com as diferentes características de cada região, com um contato mais próximo entre as administrações municipais e os técnicos do DAEE, propiciando uma atuação baseada nas necessidades e prioridades regionais.

O DAEE, em sua atuação descentralizada, procura levar às comunidades sua meta permanente de utilização racional dos recursos hídricos e da maximização dos benefícios econômicos e sociais de seu uso múltiplo, buscando a proteção das águas contra ações que comprometam sua utilização e auxiliar as populações a controlar enchentes e erosões, entre outros.

Controle de Erosões Urbanas

Processos erosivos geram pesados prejuízos pela degradação de áreas urbanas e pela destruição de infraestruturas, exigindo vultosos investimentos das municipalidades na recuperação das áreas atingidas. É uma das questões ligadas ao gerenciamento dos recursos hídricos que tem merecido especial atenção do DAEE.

Em 1997, o Departamento concluiu o Diagnóstico da Erosão no Estado de São Paulo, elaborado em convênio com o IPT. O estudo revelou a existência de cerca de 6.700 erosões no Estado, a maior parte de médio e grande porte, as chamadas boçorocas, causadas pelo tipo de solo e pela ocupação desordenada.

Na área rural estima-se que cerca de 80% das terras cultivadas esteja sofrendo processo erosivo além dos limites de recuperação natural do solo, representando uma perda anual de aproximadamente 200 milhões de toneladas de solo.

A erosão urbana é um dos principais problemas ambientais que afetam as cidades paulistas, e está diretamente relacionada com o processo de rápida urbanização sem planejamento e práticas de parcelamento do solo inadequadas e deficientes.

Em algumas cidades a erosão assume formas assustadoras, destruindo a infraestrutura urbana (ruas, guias, sarjetas, redes de água e esgoto, etc), causando assoreamento dos reservatórios e do leito dos rios, e agravando mais o problema das enchentes. 
https://engefromengenharia2018.wordpress.com
 
A ocupação mais intensa dos terrenos próximos às ocorrências erosivas, multiplica os riscos de acidentes. Além disso, geralmente as boçorocas se tornam áreas de despejo de lixo, transformando as erosões em focos de doenças. Os prejuízos são enormes.

O DAEE, por intermédio de suas 8 (oito) Diretorias de Bacias, tem auxiliado os municípios na realização de estudos e projetos e tem repassado recursos a fundo perdido para obras de controle de erosão, como galerias de águas pluviais, implantação de medidas preventivas, recuperação de áreas degradadas, incluindo projetos paisagísticos. A cessão de máquinas pesadas e caminhões basculantes tem auxiliado muitos municípios a solucionarem problemas de erosão urbana e em estradas vicinais, reduzindo os custos das intervenções.

Saneamento Básico

A falta de saneamento básico é a principal fonte de causa e propagação de várias doenças e a mortalidade infantil está intimamente relacionada às condições de potabilidade da água e da coleta, afastamento e tratamento de esgotos.

Em razão desta constatação, as empresas concessionárias de água e esgoto e os municípios, de uma forma geral, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da população, têm destinado recursos para execução de obras de saneamento básico, mas tem sido verificado que poucas concentrações urbanas dispõem de tratamento de esgotos sanitários, resultando no comprometimento dos seus cursos d'água, pois os esgotos são lançados in natura.

Nesse contexto a atuação das Diretorias de Bacias do DAEE tem contribuído para solucionar este problema em vários municípios, pequenos e médios, com a elaboração de projetos de lagoas de tratamento de esgoto, com a cessão de máquinas pesadas para sua construção e repassando recursos públicos por meio de convênios para a implantação desses sistemas.

A cessão de máquinas pesadas também tem auxiliado os municípios, principalmente os mais carentes, na implantação de grandes extensões de adutoras e redes de água e esgoto, além do desassoreamento de lagos e reservatórios de captação, recuperando sua capacidade de armazenamento.

Águas Subterrâneas

Quase metade dos municípios paulistas é abastecida por águas subterrâneas. É o caso de Jales, Fernandópolis, Novo Horizonte, Ribeirão Preto, Araraquara, São José do Rio Preto, etc.

O Departamento de Águas e Energia Elétrica iniciou, de forma pioneira no Brasil, suas pesquisas em águas subterrâneas em 1972 desenvolvendo uma série de estudos para avaliação da quantidade e qualidade de água existente no subsolo do Estado. Até então não havia levantamentos de informações hidrogeológicas que permitissem a exploração racional e econômica dos recursos naturais. Não havia coordenação técnica e disciplina nas perfurações, o que causava má utilização de recursos públicos e privados.

Para se fazer um diagnóstico e mapeamento hidrogeológico no Estado de São Paulo, o DAEE contratou uma empresa de consultoria internacional para formar uma equipe especializada em águas subterrâneas. O trabalho envolveu mapeamento hidrogeológico do Estado, cadastramento dos poços já existentes, sondagens geofísicas, estudos hidroquímicos e hidráulicos dos lençóis freáticos e perfuração de poços experimentais, além da elaboração de projetos e especificações técnicas adequadas à exploração da água subterrânea.

Com esse trabalho foi possível identificar um dos mais importantes mananciais subterrâneos de São Paulo - o aqüífero Guarani - localizado a mil metros de profundidade. Sua exploração possibilitou o desenvolvimento de tecnologia nacional especializada para a perfuração de poços e serviços complementares na captação de água em grande volume. 
A avançada tecnologia permitiu a perfuração dos primeiros poços a atingir o aqüífero Guarani, nas cidades de Presidente Prudente e São José do Rio Preto, com vazões de até 500 mil litros de água por hora.

Desde então, o DAEE já projetou e perfurou mais de 500 poços com até 1.800 metros de profundidade, que atendem, com qualidade e quantidade, as necessidades de centenas de municípios do Interior. A experiência adquirida forneceu importantes subsídios à elaboração da Lei de Águas Subterrâneas do Estado e do Plano Estadual de Recursos Hídricos.

O DAEE auxilia os municípios com serviços autônomos de água e esgoto elaborando avaliações hidrogeológicas e projetos de poços tubulares profundos, além de repassar recursos para perfuração de poços e equipamentos de bombeamento.



Máquinas Pesadas

O DAEE mantém um parque de máquinas pesadas e veículos de apoio com mais de 200 unidades, composto por drag-lines, escavadeiras hidráulicas, pás carregadeiras, tratores de lâmina, retroescavadeiras, motoniveladoras, comboios, carretas e caminhões basculantes.

Esses equipamentos são utilizados, por meio de parcerias entre as municipalidades e o DAEE, na execução de serviços e obras relacionados a recursos hídricos, tais como:

  • Limpeza, desassoreamento, retificação e canalização de rios e córregos;
  • Conservação e proteção de margens de cursos d'água;
  • Desassoreamento de lagos e reservatórios;
  • Construção de diques e barragens;
  • Controle de erosão em zonas urbanas e estradas vicinais;
  • Implantação de galerias de águas pluviais;
  • Construção de adutoras, redes de água e esgoto, emissários e lagoas de tratamento de esgoto.
Através de suas 13 (treze) Unidades de Serviços e Obras, as Diretorias de Bacias do DAEE estabelecem suas programações de atendimento aos municípios com máquinas pesadas e caminhões basculantes. Esse serviço tem viabilizado a execução de obras, com a redução dos custos e uma distribuição dos dispêndios ao longo da realização, mais flexível e favorável às Prefeituras.
DIVULGAÇÃO: 
ENGEFROM ENGENHARIA - Escritório técnico de engenharia civil, urbana, saneamento, transportes.
Engº José Antonio S. Gonçalves .'.

https://engefromengenharia2018.wordpress.com

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Confea e Prodabel definem projeto piloto para Cadastro de imóveis urbanos




Projeto piloto respaldará a elaboração do Manual Operacional de Engenharia a ser distribuído a todos os municípios brasileiros

propostas para cidades inteligentes 300x184 Confea e Prodabel definem projeto piloto para Cadastro de imóveis urbanos 

Representantes do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) e da Empresa de Processamento de Dados de Belo Horizonte – Prodabel se reuniram na última sexta (3/8), durante o Colégio de Presidentes do Sistema Confea/Crea, em Belo Horizonte, para tratar dos últimos ajustes para o teste piloto, em setembro, na capital mineira, dos procedimentos de engenharia voltados ao Sistema Nacional de Gestão de Informações Territoriais (Sinter), que promoverá o cadastro de imóveis urbanos no Brasil.

Realizado através do GT Sistema Nacional de Georreferenciamento Rural e Urbano – Singeo, do Confea, o piloto respaldará a elaboração, pelo Conselho, do Manual Operacional de Engenharia, ser distribuído pelos Creas a todos os municípios brasileiros e que já está em análise pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, Secretaria de Patrimônio da União – SPU e por órgãos normatizadores.

Segundo o conselheiro federal eng. civil e eng. agrim. Alessandro Machado, o Manual Operacional explicará o “como fazer”, enquanto outro manual, o de Precisão, define “o que fazer”, estabelecendo critérios como o limite de precisão de oito centímetros entre imóveis urbanos, conforme orientam a Lei nº 13.465/17 e o Decreto 9310/2018. Para concluir o Manual Operacional, ainda serão necessários pilotos em outras quatro cidades: Campinas, Manaus, Foz do Iguaçu e Natal.

Durante a reunião, foi definido que o Crea-MG disponibilize um “webservice” para validação da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART e do Registro Nacional Profissional – RNP. Os ensaios deverão contar com a participação de órgãos de controle, de forma a validar o cadastro para fins de geração do Código do Imóvel Nacional, atestado por responsável técnico do Sistema Confea/Crea.

Objetivos e procedimentos

“O projeto objetiva melhorar o acesso para as administrações públicas da União, dos Estados e dos Municípios, até então tratados de forma descontextualizada, e traz soluções estruturantes, com resultados de curto prazo na garantia do crédito público, na eficiência da gestão pública e na regularização fundiária dos imóveis urbanos, bem como todas as infraestruturas implantadas. 

A medida trará grandes benefícios para a sociedade, especialmente na segurança jurídica, que se traduz no exercício pacífico do direito de propriedade e na proteção ao crédito, ao mercado imobiliário e aos investimentos a ele inerentes. Todos estes aspectos são inerentes à nova perspectiva da ART, padronizada nacionalmente, a exemplo do Renavam, que existe para o registro dos veículos. Ela será perfeitamente localizada com o georrrefereciamento dos imóveis no Brasil”, comenta o conselheiro federal.

Os resultados dos dados coletados serão transferidos pelo profissional por um ambiente de teste geoespacial, validado por profissional habilitado para comparação com a base de dados existentes na Prodabel. “Serão convidados profissionais e empresas que atuam na área de cadastro e gestores para que possam colocar em prática as tecnologias mais variadas, vinculadas ao cadastro, de forma a levantar o conteúdo para o manual operacional que será distribuído para todos os profissionais, os quais atuarão como agentes de certificação urbana”, explica Alessandro.

A reunião em Belo Horizonte contou com as participações do presidente do Confea, Joel Krüger; do presidente do Crea-MG, Lúcio Borges; da Superintendente da Prodabel, Karla Borges; do superintendente de Integração do Sistema, Reynaldo Barros; do Superintendente de Planejamento e Gestão e Tecnologia do Crea-MG, Elder Reis; do Gerente de Tecnologia da Informação do Crea-MG, Eduardo Guimarães Tonelli; e do assessor de planejamento do Crea-MG, Mario Vidotti.

Com informações da Equipe de Comunicação do Confea

Manuais operacionais do Sinter

manual operacional do sinter Confea e Prodabel definem projeto piloto para Cadastro de imóveis urbanos 

No dia 20 de julho passado foi publicado no Diário Oficial da União uma disposição da Receita Federal com os links para baixar os Manuais Operacionais do Sistema Nacional de Gestão de Informações Territoriais (Sinter), instituído pelo Decreto nº 8.764, de 10 de maio de 2016.

No conteúdo da Portaria Nº 1.091, de 20 de julho de 2018, consta o manual Operacional do Sinter, que fica a partir de agora disponível para download no site da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). Eventuais atualizações, alterações e manutenções do Manual Operacional do Sinter serão divulgadas por ato da Coordenação-Geral de Gestão de Cadastros (Cocad).

Baixe agora:

Manual Operacional do Sinter – Modelo de Comunicação
Manual Operacional do Sinter – Modelo de Dados Registrais e Notariais
Sinter no MundoGEO#Connect

O Sinter foi destaque nas edições recentes do evento MundoGEO#Connect. A última edição aconteceu em maio passado na capital paulista. Veja um resumo:

FONTE: BLOG MUNDO GEO, versão Web. Acesso em 10/08/2018. Disponível em <
http://mundogeo.com/blog/2018/08/10/confea-e-prodabel-definem-projeto-piloto-para-cadastro-de-imoveis-urbanos/  >

DIVULGAÇÃO: Engº José Antonio Gonçalves .'.
ENGEFROM ENGENHARIA - Escritório técnico de prestação de serviços em engenharia civil, engenharia urbana, geoprocessamento e suas aplicações em geotecnologias, transportes, trânsito, segurança viária, projetos, cadastros urbanos, planos diretores, planejamento urbano.
Ribeirão Preto, Estado de São Paulo.

Fale conosco através de nossos blogs e sites, ou redes sociais.



quarta-feira, 25 de julho de 2018

CRISE BRASILEIRA PARALISA A CONSTRUÇÃO CIVIL.


NOTÍCIA E ARTIGO PUBLICADO NESTA COLUNA EM 2015.
CRISE BRASILEIRA PARALISA A CONSTRUÇÃO CIVIL.

O assunto em questão é a crise da indústria da construção civil brasileira. 

No ano 2015, tivemos a oportunidade de realizar estudos e trabalhos para investidores nacionais e internacionais, e os fatores que estariam envolvidos em questões pertinentes ao ramo da construção civil.

Por questões éticas, não iremos mencionar os nossos clientes. Porém, as conclusões feitas a quase quatro anos atrás, infelizmente se tornaram realidade, e pior, uma crise jamais conhecida pelo Brasil.

Milhões de desempregados, sem poder aquisitivo para comprar um imóvel próprio, e ou mesmo, financiar a compra de sua habitação própria. A classe média foi achatada de tal maneira, que utilizarei uma expressão forte. 

A classe média foi esmagada, atropelada, restando apenas um fio sem condições para nada. Os investidores ainda se surpreenderam com a instabilidade jurídica dos contratos, a desordem jurídica,  o excesso de tributação em cascata, etc.

Se um investidor, a exemplo, investir uma quantia hipotética de US$ 100.000,00 - em pouco tempo, ele venderá o imóvel construído, por no mínimo US$ 200.000,00 + impostos americanos. 

A simulação feita no Brasil, 56% do capital no exemplo, já ficarão retidos nos impostos, taxas, contribuições, INSS, habite-se, ITBI, etc. Ou seja, o investidor irá dispor de US$ 56.000,00 para pagamento de impostos no BRASIL. Resta-lhe apenas US$ 44.000,00. 

Continuando com nosso exemplo hipotético, o capital disponibilizado, irá construir um imóvel mais modesto, pois irão ser investidos menores valores. Com isso à qualidade das construções realizadas ficarão prejudicadas, com acabamentos sofríveis.

Entretanto, o investidor aposta e realiza a obra. Com muita sorte, ele irá conseguir um retorno hipotético de apenas 44% do capital investido. 

Nos EUA, o lucro é líquido + impostos sobre a unidade construída. Assim, o investidor ao investir no Brasil, perde dinheiro, e muito dinheiro. A incidência de impostos na cadeia da construção civil é enorme, e pior, a nossa construção apresenta baixa produtividade, ou seja, canteiros mais caros, desperdícios de materiais, tempo e mão de obra, que acabam corroendo o capital.

Estamos em julho de 2018. Infelizmente, se fizer novos estudos, os resultados deverão ser piores daqueles obtidos em 2015. Ainda, em ano eleitoral, a politicagem e a picaretagem andam de braços dados, e não pensam em como solucionar um gravíssimo problema como este apresentado.

Milhares de empresas de todos os tamanhos não estão sobrevivendo a essa dramática situação, e em consequência, a geração de empregos na construção civil é negativa. A cada levantamento, menos mão de obra empregada nos canteiros brasileiros.

De quem é a culpa?

E os candidatos, quais são as propostas para solucionar essas URGENTES questões que afligem os contribuintes, os cidadãos brasileiros e eleitores para equacionar os problemas, visando obter soluções a curto, médio e longo prazo?

COMPARTILHEM para que possamos deixar bem claro para os amigos e amigas nas redes sociais, da gravidade em que passa a construção civil brasileira.

COMPARTILHEM pois temos um BRASIL para ser construído, e não haveria como, ter milhares de engenheiros e técnicos qualificados desempregados. Sem engenharia, o país não avança. Sem ciência, o país não cresce e resolve os seus problemas.

COMPARTILHEM!

Obrigado!
Engº José Antonio S. Gonçalves .'.
ENGEFROM ENGENHARIA.

Ribeirão Preto, Julho de 2018


ENGEFROM ENGENHARIAhttps://engefrom.wordpress.com/
            Por Engº José Antonio S. Gonçalves .’.

Notícia publicada na íntegra:
 
CONSTRUÇÃO CIVIL BRASILEIRA – 2015- DESCENDO A LADEIRA COM MILHARES DE DEMISSÕES EM TODO O PAIS.

UMA NOVA ABORDAGEM E DISCUSSÃO PARA O IMPORTANTE SETOR PRODUTIVO – INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL.

1. CONGRESSO NACIONAL, GOVERNO FEDERAL E A DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO.

A Câmara dos Deputados aprovou, na madrugada desta quinta-feira (25), por 253 votos a favor, 144 contra e uma abstenção, o texto-base do Projeto de Lei 863/15, que reduz as desonerações das folhas de pagamento de 56 segmentos da economia, aplicadas desde 2011. Ainda falta analisar os destaques apresentados ao substitutivo do deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), mas, caso não haja novas mudanças, o setor da construção civil estará fora do benefício.

Peça-chave do ajuste fiscal do governo, o projeto de lei estabelece que empresas que pagam alíquota de 1% de contribuição previdenciária sobre a receita bruta ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) passarão a contribuir com 2,5%. Já os setores que hoje pagam alíquota de 2% passarão a contribuir com 4,5%.

Segundo o governo, o reajuste é necessário para reequilibrar as contas devido à grande renúncia, que atingiu R$ 21,5 bilhões em 2014, valor 62,8% superior aos R$ 13,2 bilhões não arrecadados em 2013.

O substitutivo de Picciani traz, no entanto, algumas mudanças no texto original do projeto de lei. São elas: o aumento da taxa de 2% para 3% no caso dos setores de call center e de transportes rodoviários, ferroviários e metroviários de passageiros; de 1% para 1,5%, nas empresas jornalísticas, de rádio e TV, no setor de transporte de cargas, no transporte aéreo e marítimo de passageiros, nos operadores de portos, no setor calçadista, e na produção de ônibus; e, por fim, a continuação do tributo de 1% da receita bruta no setor de carnes, peixes, aves e derivados.

Assim, ficou de fora da desoneração o setor da construção civil.
Caso não haja uma nova alteração no texto-base do projeto de lei e na sanção da presidente Dilma Rousseff, o segmento que hoje paga alíquota de 2% passará a contribuir com 4,5%. 

O texto, no entanto, determina que as obras iniciadas em abril de 2013 e até o dia anterior à futura lei continuarão pagando 2% até seu encerramento para evitar problemas relacionados à regularização tributária que poderiam ser ocasionados por tarifas diferentes.

Vale lembrar que na semana passada o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) enviou comunicado alertando que sem a desoneração a estimativa é de que a indústria da construção encerre 2015 com 2,83 milhões de empregados com carteira assinada, o que representa uma queda de 480 mil postos em relação a dezembro de 2014, e 180 mil a mais do que o esperado anteriormente (300 mil). 

Além disso, a entidade também avalia que a conjuntura econômica ainda poderá piorar nos próximos meses.
Nota:


Obra construção Edifício MontHelena – Ribeirão  Preto – SP.

A nossa principal intenção, é divulgar noticias que afetam diretamente o setor da construção civil brasileira, e quais são as consequências dessa indústria, não ter uma política de ESTADO, POLÍTICA DE ESTADO BRASILEIRO, independente de partidos políticos; com planejamento e critérios à médio e longo prazos.

É incompreensível no BRASIL, com um vasto território, onde a nossa população é insuficiente para preencher os espaços urbanos e rurais nos estados brasileiros, bem como, não existir políticas embasadas na nossa realidade, que satisfaçam os anseios da maioria da população, que é ter sua casa própria, seu apartamento próprio, sua chácara própria, sua pequena propriedade própria.

O extinto BNH – BANCO NACIONAL DA HABITAÇÃO, que financiava os empreendimentos através das cooperativas regionais de habitação, popularmente conhecidas como COHAB – tinham um procedimento e planejamento em nível de estado, fazendo dessa política pública, aplicação em qualquer região do interior do país, em grandes cidades, capitais, etc.

Até quando, vamos conviver com essa fragilidade de programas lançados sem o compromisso de ESTADO. O governo federal erra mais uma vez em teimar em implantar programas legendários, ligados a partidos políticos. HABITAÇÃO, HABITAÇÃO POPULAR, é um dever do estado brasileiro, conforme publicado na nossa atual Constituição Federal.

E não para negócios dos amigos que estão no poder do ESTADO brasileiro, com negociatas, obras licitadas sem projetos executivos, fraudes, roubos, desvios, propinas, etc. Esses programas viciados, PAC e demais, cumprem o papel de satisfazer a elite política, a elite de empresas empreiteiras que financiam em bilhões as campanhas dos políticos e seus partidos, que na verdade, passaram ao status de ORCRIM – Organizações criminosas. 
 
Até quando, contribuintes, cidadãos irão pagar a conta dos roubos e fraudes?

O BRASIL merece respeito.
A população brasileira merece respeito.
A construção civil brasileira merece respeito.



ENGEFROM ENGENHARIA