sábado, 19 de novembro de 2016

ConstruBR 2016 - José Romeu Ferraz Neto - SindusCon-SP

CONSTRUÇÃO CIVIL NO ESTADO DE SÃO PAULO - VENCENDO DESAFIOS, INOVANDO E PROCURANDO SAÍDAS PARA OS TERRÍVEIS DESAFIOS QUE VIVEMOS EM 2016.


O setor da indústria da Construção Civil no Brasil, vêm atravessando momentos nada fáceis em relação a situações provocadas por fatores externos ao setor, com grande impacto no setor, no volume de produção de unidades construídas e comercializadas.

Assim, discussões proporcionadas pelo SINDUSCON -SP, ajudam muito ao setor em encontrar novas possibilidades que venham de encontro com soluções e equacionamento dos atuais problemas que vive o setor. O evento ConstruBR 2016 é um deles que busca para o setor, caminhos novos para vencer os grandes desafios.

Complementando, a construção civil brasileira, um dos mais importantes setores produtivos e geradores de renda e trabalho no Brasil, tem capacidade ociosa na produção de unidades destinadas a habitação popular, ou ainda, habitação para brasileiros que estão inseridos na classe média. 

Estima-se uma demanda reprimida de unidades, em mais de 60.000 mil unidades para entrega imediata, e cerca de 60 milhões de unidades para serem edificadas e planejadas em horizonte de 10 anos.

COMO UM SETOR QUE TEM DEMANDA A CONSTRUIR, SOFRE DEMAIS COM AS CRISES NA GESTÃO PÚBLICA BRASILEIRA?

A verdade, que a industria da construção civil deveria trabalhar dia e noite, 7 dias por semana, ao longo de meses e anos, para colocar a produção de unidades comerciais, residenciais, industriais, infraestrutura disponíveis para o Brasil.

As políticas praticadas pelos últimos governos foram desastrosas para o setor, e acabaram punindo a população brasileira, ora na falta de ofertas e unidades acabadas, ora na falta de planejamento urbano, planejamento de transportes, e no uso e ocupação do solo. Os deslocamentos urbanos não foram pensados de forma ideal, ou seja, núcleos industriais e comerciais, com proximidades de núcleos residenciais, diminuindo o tempo de mobilidade urbana, e com isso, proporcionando mais tempo para os cidadãos aproveitarem com outras atividades urbanas, e até mesmo com o convívio familiar.

Construir é um ato de empreendedorismo, porém construir em qualquer lugar, é um ato irresponsável. Se não existir um planejamento do crescimento urbano, nada estará em sintonia com as atividades urbanas, gerando outros problemas crônicos em cidades de todos os portes. A construção civil é refém da baixa qualidade do planejamento urbano atual, da falta de compromisso dos gestores públicos em melhor planejar o ambiente urbano, em melhor planejar os meios de transporte público e acessibilidade, bem como na mobilidade urbana. 

Uma séria questão que prejudica em muito o setor da construção civil, são os mapas e leis municipais que regem o ordenamento do uso e ocupação do solo, tendo em vista que nesse tema, atuam outros interesses muitas vezes contrários ao bom planejamento técnico, em detrimento de especulação de áreas pelos agentes envolvidos, bem como, nas diretrizes elencadas para os vetores de crescimento urbano das cidades brasileiras.

Em 2016, ao analisar uma dezena de mapas temáticos de uso e ocupação do solo, observamos que em todas as cidades apresentaram vazios urbanos especulativos, ou seja, grandes áreas inseridas na malha urbana funcional das cidades, sem nenhuma contribuição e ocupação para seus moradores. Isso representa que nossa legislação ainda não tem maturidade suficiente para coibir especulação de áreas mais próximas dos centros urbanos, obrigando a construção civil buscar novos terrenos para edificação e obras, em locais cada vez mais distantes dos eixos centrais urbanos.

As consequências são inúmeras, e em grande parte prejudiciais a qualidade de vida das pessoas e bem como, no aumento do custo desses habitantes em viver em cidades, em áreas urbanas brasileiras. Questões que se apresentam desde 1950, e passados mais de 66 anos, as respostas e soluções ainda são insuficientes para que possamos resolver o grande passivo de falta de escolas, hospitais, unidades residenciais, comerciais, infraestrutura urbana conforme conhecemos em 2016.

Papel fundamental nessa discussão, o SindusCon-SP tem tido uma grande contribuição na oferta de capacitação técnica para os envolvidos diretamente com o setor da construção, bem como, no fomento de idéias e soluções para os mais variados problemas urbanos, e os entraves e armadilhas colocadas no dia a dia, para a sobrevivência desse importante setor produtivo brasileiro.

O vídeo foi produzido pelo próprio SindusCom-SP, falando sobre a importância do ConstruBR 2016. Assista, e conheça mais sobre os desafios da indústria da construção civil brasileira.


DIVULGAÇÃO: ENGEFROM ENGENHARIA

Escritório técnico de prestação de serviços em engenharia civil, engenharia urbana, geotecnologias, estudos técnicos de viabilidade para empreendimentos comerciais, industriais e residenciais. Dimensionamento de infraestrutura urbana, obras e edificações estruturais. 

Com mais de 35 anos de experiência no trato da engenharia, disponibilizamos soluções e buscamos inovações e uso de tecnologias que visam a sustentabilidade para toda sociedade.


Engº José Antonio S. Gonçalves .'.

Ribeirão Preto, Estado de São Paulo - Brasil.

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